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Fundada em Setembro de 1990 a escola Estadual Ramiro Olavo é uma homenagem prestada ao referido professor, contabilista, engenheiro agrônomo, taquigráfo, poeta e escritor cuja atividade principal foi o magistério na qual se dedicou exaustivamente a nobre profissão dentro do serviço público. Atualmente a escola funciona nos três turnos, atende 1062 alunos devidamente matriculados, dispõe de oito salas de aulas, uma biblioteca com excelente acervo bibliográfico e um laboratório de informática, ambos em funcionamento nos três turnos aos alunos da escola e demais alunos do entorno. Tem uma equipe de professores e técnicos muito competente, desenvolve alguns projetos importantes para a comunidade e é referencia do bairro.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

FIM DA GREVE!!!

TERÇA-FEIRA, Belém-PA, 16/06/2009
A assembleia que pôs fim à greve ocorreu após a reunião com a secretária Iracy Gallo e depois de os professores ocuparem o gabinete da gestora
No dia 4 desse mês, a greve da categoria foi considerada ilegal pelo juiz Marco Antônio Lobo Castelo Branco, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém. A Justiça exigiu o retorno imediato das aulas. De acordo com a liminar, para cada dia de permanência da greve, os professores terão que pagar R$ 20 mil. A assessora jurídica do Sintepp, Danielle Azevedo, recorreu da decisão e pediu desconsideração da ilegalidade da greve e a suspensão da multa de R$ 20 mil. De acordo com Matheus Ferreira, do Sintepp, a partir de agora, o sindicato irá negociar com o governo o calendário de reposição de aula e retomar a discussão sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).
WA GNER MEIER
MELISSA NOGUCHI Depois de 40 dias parados os professores voltam às salas de aula a partir de hoje. A decisão pelo fim da greve ocorreu no início da tarde de ontem após uma rodada de negociação entre a categoria e o Governo do Estado. Na pauta, a principal reivindicação foi a suspensão do desconto pelos dias parados. Segundo Conceição Holanda, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), a greve chegou ao fim porque o governo recuou na afirmação de descontar os dias parados. "Eles iriam descontar o período que ficamos em greve e só iríamos receber depois que fizéssemos a reposição das aulas, mas a gente sabe que isso é inviável. Como a secretária aceitou a proposta de reposição sem desconto, nós demos por fim o nosso movimento de greve". Durante a manhã de ontem, a categoria fez um ato em frente a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para pressionar a secretária Iracy Gallo a negociar. Os professores só foram atendidos por volta das 12h, depois que ocuparam o gabinete da secretária. Na audiência, que durou aproximadamente uma hora, cinco representantes do movimento reuniram com o secretário adjunto de Logística, Eli Benevides, secretário adjunto de Gestão, Fernando Azevedo, e a secretária de Educação, Iracy Gallo. De acordo com a secretária, o governo não recuou e continua afirmando a necessidade de garantia dos 200 dias letivos. "O sindicato apresentou uma proposta de se tornar corresponsável de garantir que a reposição aconteça com a qualidade necessária e o governo aceitou, desde que haja o cumprimento do calendário". A secretária afirmou que, caso o calendário não seja cumprido, o governo fará os descontos. A greve dos professores do Estado iniciou no dia 6 de maio. Os professores reivindicavam reajuste salarial de 30%, mas a Seduc fechou proposta em 12% para professores de nível fundamental, 10% para os de nível médio e 6% a 7,5% para os de nível superior. Iracy Gallo afirmou que diante da situação de crise, não é possível dar um reajuste superior. Mas os professores alegam que o valor é pequeno. "O que nós queremos é nos descolar do vencimento base, que é o salário mínimo", afirmou Matheus Ferreira, integrante do Sintepp.
Foi o percentual de reajuste salarial pedido pelos professores. A Secretaria de Educação (Seduc), entretanto, concedeu 12% de aumento para professores de nível fundamental, 10% para os de nível médio e 6% a 7,5% para os de nível superior. EM NÚMEROS
Iracy Gallo - Secretária de Educação
EDNA NUNES Concursados que lutam pela nomeação imediata nos órgãos públicos do Estado do Pará voltaram a se reunir ontem com o objetivo de discutir ações para forçar a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) a convocar os aprovadas para o cargo de técnico, como os que atuarão no setor administrativo. Uma das decisões foi fazer uma manifestação na terça-feira da semana que vem, em frente à Casa Civil, para forçar uma audiência com a governadora do Estado, Ana Júlia Carepa. Eles questionam o fato de a Seduc ter anunciado que não irá mais chamar os aprovados dessa categoria, sob a alegação de estar com o quadro completo. Porém, os representantes dos concursados afirmam que isso não é verdade porque muitas escolas estão com carência desses profissionais. "Faltam técnicos como assistentes administrativo e na área de administração", afirma uma das lideranças dos concursados, José Emílio Almeida. Segundo ele, desde o ano passado foram realizados 31 concursos públicos, mas que há uma pendência na convocação das pessoas que foram aprovadas. Ele diz que foram ofertadas 23 mil vagas, mas até o momento, baseado em informações do poder público, foram chamados 15 mil. Diante disso, ele questiona o motivo dos demais não terem sido chamados. "Então, como forma de pressionar o governo a convocar os concursados vamos fazer manifestações", ressalta ele, acrescentando que somente dessa forma o governo tem feito as convocações. O DIÁRIO DO PARÁ entrou em contato com a Seduc, a assessoria de imprensa ficou de enviar uma nota de esclarecimento, o que não ocorreu até o fechamento desta edição.